Doe sangue doe vida
Para se tornar um doador de
sangue, é necessário que a pessoa apresente as seguintes características:
- Tenha entre 18 e 60 anos;
- Pese mais de 50 quilos;
- Não esteja grávida;
- Já tenha se passado pelo
menos 3 meses do último parto ou aborto;
- Não tenha tido Doença de
Chagas ou contato com o inseto Barbeiro;
- Não tenha tido malária ou
estado em região de malária nos últimos 6 meses;
- Não tenha hepatite ou
sífilis;
- Não seja Epilético;
- Tenha doado sangue há mais
de 60 dias (homem) ou 90 dias (mulher);
- Não tenha ingerido bebida
alcoólica nas 24 horas que antecedem a doação;
- Tenha dormido pelo menos 6
horas nas últimas 24 horas.
Atenção:
Serão realizados os seguintes exames de triagem no sangue doado:
- AIDS
- Sífilis
- Hepatite
- Doença de
Chagas
- HTLV I/II
- Formas
raras de Hemoglobina (anemias)
- Grupos
Sanguíneos e Fator Rh
Informações gerais:
O ato de doar sangue:
- Não
emagrece.
- Não
engorda.
- Não afina
o sangue.
- Não
engrossa o sangue.
- Não vicia
Pessoas que foram vacinadas contra sarampo ou com a BCG estão impedidas de doar
sangue por um mês.
- Pessoas
vacinadas contra rubéola não podem doar por 02 semanas.
A doação de sangue passo a passo:
Veja como é
simples doar sangue:
1° Passo: O processo de doação leva aproximadamente 1/2 hora. A doação
em si dura apenas de 6 a 10 minutos.
2° Passo: Preencha a ficha do doador. Você ficará cadastrado.
3° Passo: Check-up médico. Um médico irá medir sua pressão e checar se
você está apto a doar sangue. Não fique constrangido, algumas perguntas que
fazem parte da rotina, serão feitas. Suas respostas são extremamente
importantes e confidenciais.
4° Passo: A doação propriamente dita. Um profissional de saúde irá
realizar a assepsia em seu braço e usar uma agulha descartável. Não há chance
de contrair o vírus da AIDS ou nenhuma outra doença infecciosa doando sangue.
5° Passo: Após a doação você deverá descansar uns 10 minutos. Esse tempo é super importante e com isso você poderá fazer um lanche leve.
Perguntas e Respostas:
E se eu tiver uma tatuagem ou "body piercing"?
Pessoas que
fizeram uma tatuagem recentemente devem esperar pelo menos um ano antes de doar
sangue. Não importa quantas tatuagens a pessoa tenha, apenas a data da mais
recente. Ter um "body piercing" não impede uma pessoa de doar sangue,
desde que ele tenha sido feito em um estabelecimento licenciado. Fazer um
"body pierce" em um estabelecimento não licenciado impede com que a
pessoa faça uma doação por um ano.
Pessoas que tomam remédios podem doar sangue?
Se você
estiver sob medicação, consulte um médico ou pergunte à equipe do banco de
sangue se você tiver dúvidas se pode doar ou não.
Fonte: http://www.abrale.org.br/como_ajudar/doacao_sangue/index.php
Veja, passo a passo, como funciona a doação de medula óssea no Brasil:
· É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e boa;
· É
necessário se cadastrar como doador voluntário em um Hemocentro;
· No
cadastramento, os voluntários doam apenas 10 ml de sangue;
· Essa
amostra passa por um exame de laboratório, chamado teste de HLA, que determina
as características genéticas do possível doador;
· As
informações são colocadas em um cadastro nacional, o REDOME, ou Registro
Nacional de Doadores de Medula Óssea;
· Quando
alguém precisa de transplante, os técnicos do Redome fazem a pesquisa de
compatibilidade por entre os registros de todos os doadores cadastrados;
· Se for
encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer outros exames de
compatibilidade genética. Se o perfil coincidir com o do paciente que precisa
do transplante, o voluntário decide se realmente quer doar;
· Durante
a doação, o doador recebe anestesia geral. Com uma agulha, a medula é aspirada
do osso da bacia;
· A
quantidade de medula doada é de apenas 10% da medula total. Em 15 dias ela já
estará recomposta.
Medula Óssea: A Fábrica da Vida
Pacientes tem dificuldades de encontrar doadores
- Fatástico: 28 de junho de 2010 -
Doação de Órgãos e Tecidos
Dúvidas frequentes:
Uma pessoa em coma também pode ser doadora?
Não. Coma é um estado reversível.
Quem paga os procedimentos de doação?
A família não paga pelos procedimentos de manutenção do potencial doador, nem pela retirada dos órgãos. Existe cobertura do SUS para isso.
A família não paga pelos procedimentos de manutenção do potencial doador, nem pela retirada dos órgãos. Existe cobertura do SUS para isso.
Quem pode ser doador de órgãos?
Restrições legais:
Pode ser doador em vida toda pessoa que tiver
parentesco consangüíneo de até quarto grau com o indivíduo que receberá o órgão
transplantado. Isso significa pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos. Além
desses casos, cônjuges podem fazer doações e toda pessoa que apresentar
autorização judicial. A doação por menores de idade é permitida somente com
autorização de ambos os pais ou responsáveis. Pessoas não identificadas e
deficientes mentais não podem ser doadores.
Restrições de idade:
Em geral, o doador deve ter até 60 anos.
Restrições de saúde:
O doador precisa fazer exames de HIV e de hepatites
B e C. Deve fazer também provas de função hepática, de função renal e de função
pulmonar.
Dia 27 de setembro, é o Dia Nacional da Doação de Órgãos
e Tecidos.
Após a doação o corpo fica
deformado?
NÃO! A retirada dos
órgãos é uma cirurgia como qualquer outra. O corpo é reconstituído após a
intervenção cirúrgica e o doador poderá ser velado normalmente.
Quando podemos doar?
A doação de
órgãos como rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Em
geral, nos tornamos doadores em situação de morte encefálica e quando a nossa
família autoriza a retirada dos órgãos.
Por que existe poucos doadores? Temos medo de doar?
É uma das
razões, porque temos medo da morte e não queremos nos preocupar com este tema
em vida. É muito mais cômodo não pensarmos sobre isso, seja porque "não
acontece comigo ou com a minha família" ou "isso só acontece com os
outros e eles que decidam".
Quero ser doador. O que devo fazer?
Todos nós somos
doadores, desde que a nossa família autorize. Portanto, a atitude mais
importante é comunicar para a sua família o seu desejo de ser doador.
O
que diz o Ministério da Saúde

Embora
ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem ajuda de aparelhos. O processo de retirada dos órgãos pode ser acompanhado por um médico de confiança da família. É fundamental que
os órgãos sejam aproveitados enquanto há circulação sangüínea para irrigá-los.
Mas se o coração parar, somente as córneas poderão
ser aproveitadas.
Quando
um doador efetivo é reconhecido, as centrais de
transplantes das secretarias estaduais de
saúde são comunicadas. Apenas elas têm
acesso aos cadastros técnicos de
pessoas que estão na fila. Além da ordem
da lista, a escolha do receptor será definida
pelos exames de compatibilidade com o doador. Por isso, nem sempre o
primeiro da fila é o próximo a ser beneficiado. As centrais controlam todo o
processo, coibindo o comércio ilegal de
órgãos.
Para
ser doador é preciso:
• Ter identificação e registro hospitalar;
• Ter a
causa do coma estabelecida e conhecida;
• Não
apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão
arterial ou estar sob efeitos de
drogas depressoras do Sistema Nervoso
Central;
•
Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral.
Esses exames devem ser realizados por
dois médicos não participantes das equipes de
captação e de transplante;
•
Submeter o paciente a exame complementar que demonstre
morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral;
• Estar
comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as
células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com
dificuldade ou um pouco debilitadas.
Observação:
Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de
Terapia Intensiva ou da equipe de
captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está
morta e que, nesta situação, os órgãos podem
ser doados para transplante.
Quais
órgãos podem ser doados?
•
Córneas (retiradas do doador até seis horas depois
da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
•
Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo
por no máximo seis horas);
•
Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo
por no máximo seis horas);
• Rins
(retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do
corpo até 48 horas);
•
Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por
no máximo 24 horas);
•
Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo
por no máximo 24 horas);
• Ossos
(retirados do doador até seis horas depois
da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
•
Medula óssea (se compatível, feita por meio de
aspiração óssea ou coleta de sangue);
• Pele;
•
Valvas Cardíacas
Doadores
vivos

Para
doar é necessário:
• Ser
um cidadão juridicamente capaz;
• Estar
em condições de doar o órgão ou tecido
sem comprometer a saúde e aptidões
vitais;
•
Apresentar condições adequadas de saúde,
avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de
existir doenças que comprometam a saúde
durante e após a doação;
•
Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o
organismo do doador continuar funcionando;
• Ter
um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante
• Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.
Quem não pode doar?
•
Pacientes portadores de insuficiência
orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como
insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
•
Portadores de doenças contagiosas
transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de
sangue e hemoderivados;
•
Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;
•
Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema
nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.
Doação de células do cordão umbilical
Dúvidas mais frequentes
O que é o Sangue de Cordão Umbilical e Placentário
(SCUP)?
É a porção do sangue que permanece na placenta e na
veia umbilical após o parto.
Pesquisadores descobriram que o sangue de cordão,
assim como a medula óssea, é rico em células progenitoras hematopoiéticas, que
são células utilizadas no transplante de medula óssea. A partir dessa
descoberta, o SCUP adquiriu importância para as pessoas que necessitam do
transplante, ao aproveitar o que antes não era utilizado.
Após o nascimento, o cordão umbilical é cortado
separando o bebê da placenta. A quantidade de sangue (cerca de 70 a 100 ml) que
permanece no cordão e na placenta é drenado para uma bolsa de coleta. Este
sangue coletado será processado e preparado para o congelamento no HEMOSC.
Estas células podem permanecer armazenadas (congeladas) por vários anos no
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP) e disponíveis para
serem transplantadas.
Quem pode ser beneficiado pela doação?
Aqueles pacientes que precisam de transplante de
medula óssea. Quanto mais cordões armazenados, maior a quantidade de pessoas
que podem ser beneficiadas.
Como posso doar o sangue de cordão umbilical do meu
bebê?
As gestantes serão convidadas a doar o cordão no
momento do parto na Maternidade do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes -
HRSJ, no horário das 08:00 às 17:00 hs de segunda à sexta feira. Após triagem e
esclarecimentos, a gestante terá a opção de consentir com a doação.
· A gestante com idade acima de 18 anos;
· A gestante que tenha, no mínimo, duas consultas pré-natais documentadas;
· A gestante que tenha idade gestacional igual ou superior a 35 semanas.
· A gestante cuja gestação tenha transcorrido normalmente, independente do tipo de parto.
Quem são os pacientes que receberão estas células e
como as receberão?
Os pacientes com indicação para transplante
cadastrados no Registro Brasileiro de Receptores de Medula Óssea (REREME) são
os possíveis receptores. Haverá um cruzamento de informações entre o REREME e o
Registro Brasileiro de Doadores (REDOME), que inclui os dados do Banco de
Sangue do Cordão Umbilical, a fim de identificar um doador compatível. O
processo de transplante é semelhante ao utilizado para medula óssea, onde o
paciente recebe as células-tronco em um procedimento igual ao de uma
transfusão.
Fonte:
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